quarta-feira, agosto 05, 2009

Sermos só não


São cores, são hinos
Delírios e Guias
Entre dentes e signos,
Reduzindo marias
E Joões covardes, a cãezinhos,
Parte dos que alardeiam tementes
Almas que brilham sementes
E criam os sonhos, as estradas, mares
Com o dedo em riste do som consciente.

São fardas, tenentes, canções sorridentes
Alma signo da nua verdade que não cala
Um grito perdido nos postes que reduzem nossas dores
A risinhos acanhandos
Enquanto artistas parecem bonecos sem paixão
Nós somos racistas, infantis e bons machões
Complementos de gente indulgente com sermos só não.


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