quarta-feira, agosto 12, 2009

O novo que me tece


É sol e cor
E eu olhando lua linda
Se eu fosse sina contaria de viver
Mas sou delírio e aprendi a ver promessa
Nas estrelas e janelas.

Tanta coisa pra dizer
Sobre meninos e escolhas e histórias!
Queria comer agora um sonzinho de abacaxi
Com mil amigos que costurassem lembranças,
Servem dois de esperança,
E eu vivia a sorrir.

É tão difícil ser assim meio universo
Ter pé no chão enquanto muros fazem ver
A morte do que esquece.

É cão, é trilha de terreiros e latidos
Fruta tão boa de comer e ver assim
Espero a cor de uma lua dizer serras
Canto um brinde de novelas.

As manhãs são feito o sal
Deste mar-mundo que me apavora e encanta
Eu ali, moleque-vela
Navegando um existir!

E meu amor é um jeito de ver profundo
Meu amor é quase um mundo
Um mundo que é aqui.

É tão preciso ser assim meio universo
Enquanto Rio tentando reconhecer
O novo que me tece.



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