Sabes lá o prazer e o sabor de uma dor
E a impotência de vê-la mulher?
E depois reduzí-la à cor de um amor
Que tece a urgência da fé?
Sabes lá o saber e o sabor desta flor
Que urgentemente nos tem
Como ao ardor de um canto sagrado
Que seca riachos e faz rejuvenescer?
Entre tantas questões,
Verborrágicos estupores, a veia nos dá a dimensão
De um gesto pequeno,um passo
Que nos incendeia a nos perder a razão
E talvez traduza ao peito o choque,
O respeito devido ao amor,
E enquanto solene eu o vejo
Recrio o perfeito teu toque de flor.
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