A calma, os cortes
A nudez vacinada
O desespero que me rói
Um deus que desnudou a maneira do Rio andar
Faço parte do esquecer.
Olhe agora!
Além de tudo há auroras!
Entre os olhos das extremas casas
Rasga um som, um rir, um viver
De tudo o medo não é ter pesadelos
É desnudar-me a sós
Sem ver os risos de alguém entre meus cantos
Morrer não é o maior perigo.
Entre o rir e o andar
Há pessoas que nos reconhecem Manhã
Espero poder pintar uma paz
Que as faça acordar.
Dormir é ver-se imerso em azuis
A cor da esperança é o mundo
Somos filhos todos de um porvir
Eu olho para minha mãe entre as formas minhas de calar
E espero uma dúzia de formas que vêm
Me traduzir lugar
Tudo é imenso em casa e tudo é longe demais
Espero por meu pai.
Meu sorrir é mudar,
Entre as coisas que me desconhecem em manhãs!
O que preciso calar pra tornar
Tudo um novo lugar?
Tudo muda na paz dos mundos
O eco do absurdo
Torna das danças boas de ver
Dói tanto aprender
Quanto dói esquecer.
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