Minha calma tem a intensão de sol
E o suspiro de noites,
Onde guardo um sorriso
E a esperança que canto enquanto sujo os olhos no trabalho
Onde durmo
Como se a lida fosse sensação eterna de novo passo
Me acostumo e já sorrio olhando a cidade acordar bela.
E na sorte desta amplidão
Eu noto nossas paixões e nossa dor
Me destino ao som cortante das águas e das terras
Me somando ao que pulsa no peito das pessoas, das embarcações
E simples, livre
Respiro o signo de viver a espera.
E não mais guardo o sorriso
Ou calo o acontecer do dia
Me torno festa
Qual um novo explodir de inventos e de poesia
E qual vida sou agora mão, seus entalhes e calos
Assim sou mundo
E no amor já me percebo santo
Por me fazer trabalho
Já não me guardo.
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