Tenho à mão uma superfície, uma alva luz de sopé
De montanhas que me são plenas
Calo em mim dúbia surpresa, qual palavra,
Em fogo olho minha calma sem tormentos.
Tenho em rir gotas de chuva, vento, karmas
Doces e inevitáveis formas perplexas de ouvir
Surdez de mundos e de almas
Ante o simples passar de todo o tempo.
Tenho mim apenas ritmo, mais nada
Hoje debruçado em meus silêncios
Deixo assim o encanto ir, montanha alada,
Em busca do saborear dos sonhos plenos.
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