quinta-feira, novembro 23, 2006

Retalhos de Cidade

Parafernálias zunidas
No agrário sol de nascer
Acorda a corrida invenção
Do tempo parar, do não ver
As ruas passando sem salto
Retalho de Si, de cidade
Couro comendo asfalto
Asfalto comendo saudade.

Dormida a Brasil redescobriu das grades
Um Rap, um rombo no saber
Dos caras de zóio vermelho
Óculos inteligente
Cara normal
No fogo do jogo dos olhos
No jogo de mundo rodar
E fez da lida um troço
Misturando sol com fuzil
E vida feita de fé com a fé
Da briga que nos pariu.

Sem hojes
Ou a irrazão das mamatas
Que ruborizam asfaltos
Que compram ciladas dos PMs do Bar
Os Raios deste meu sol de só penar
Balançam nas marés espertas
Da Brasil deste lugar.

E por aí
O couro a sambar
Faz invento de Deus pra sonhar
Das mães
Um riso sem ar
Que morreu pela bala sem mar
Fazendo rumbar
Um tambor que pode derrubar mundos
E até Deus
Um tamborear
De um mundo que finge não os notar.

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