quinta-feira, agosto 06, 2009

Um arcabuz lá do arkansas


Se ouvisse Prince, limpinho
Talvez doesse uma dor danada de roer roupas de rainhas velhas
Se fosse só Chiquinho
Tremularia de dores e prantos
Estrebuchava escutando anjos
Se fosse ouvindo aquele velho Rock
Talvez cantasse um Tango mais pop.

Se amor fosse um telegrama
Eu esperava ele nú, sentado à cama
E assim pleno eu diria feliz
Cores de lume ouvindo Elis
E desfaria a cama
Deslizaria em Chamas, pelas ruas de lama.

E ao som de uma série de Ciganas pintadas
E Romenos nús bordados
Exploraria a cruz de uma Puebla fria
Ia da euforia ao drama português da Andaluzia.


Ao som de ciganas pintadas e romenos nús acordei bons dias
Te escrevi poesias feitas de farinha
Gritando: Ana! Ó, Ana! Ó, Ana!
Me traduza seu, me complete seu
Me sirva teu amar!

Enquanto isso, com biquinhos
Deslanchei flores de arbustos na alma dela
Querendo o sol, lindinho
Pra ladrilhar o decorrer dos anos
Com um tanquinho de índio americano
E um sorriso que detonasse os dramas
E lhe oferecesse um arcabuz lá do arkansas.








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