segunda-feira, novembro 14, 2011

Uma forma de arte

Espere com uma pá a dor, os covardes
Espalhe segundos nos gramados
Compre carros com multas atrasadas
Se esparrame nas mesas já guardadas
Dos botecos das cidades pequenas
Se espelhe nos tantos problemas
Que nos constroem com o que se tem.

Esqueça a cruz e siga o ritmo das incertezas
Esqueça o som "emprego"
E deslumbre-se ao som das estrelas.

Há sempre um bom lugar
Há sempre um deserto, um mar, um sol, um campo
As luas atrizes banham o sonho
E o inferno quebra as lampadas.

Canse sorrindo à vontade
Viver é verdades
É comer vespas e artes.

Canse comendo alfaces
Sugiro vaidades
Espere um  Deus e mate-se à vontade.

Espalhe um sorriso de alma fraca
Conduza um cão cego em uma vã viagem
Esqueça o sim, o SUS
Tenha medo do mundo, da praça.

Esqueça a luz das verdades, pois todo o tempo ela se oculta, opaca
Procure em si as desgraças
E faça-te uma forma de arte.


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