As formas que a vida tece tramas
As linhas, os amigos, as canções
São formas de voar qual pelicano
E olhar as distâncias com o peito
Deduzindo todo o mar que encontrar
Nas montanhas, nas canções, no dedilhar das violas coloridas
Nas palavras
Nas cigarras
Nas parábolas, corações que se tornam pessoas
Qual estradas
Qual baias.
Formas de saudade são palavras
Formas de viver são luas alvas
Tantas cores derretem-se no peito e qual fogo retribuem-se primaveras
Inventando crianças e códigos
Livros velhos, mundos novos
E no olho a pele preta faz-se verso e estribilho de um verso dito História.
Qual a alma, o coração torna-se assim estrela e em vento faz-se estrada
Em um ritmo que se busca ser sorrir.
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