sexta-feira, janeiro 20, 2006

Onde estás hoje?

Derramam-se versos em meu ser
Inaugurando o quase Sábado
Peixes novos no Rio
Aqui a me ver
Pescador que caça imaginários.

A paixão mistura amarelo e azul
No colar que meu pai
Entregou-me à beira
Do rio onde nasci
Novo nome de mim
Um atabaque em meu peito a dar
Amor de muito tanto impressionar
Crianças de alma liberta
Amar é coisa de Homem menino
Em flores.

Vinte dias do ano que resolveu
Por-me no rumo do inusitado
E Azulando nascimentos
Faço eu
Canções de rimas e causos, fados.

Brilhante luar causa marcas no peito nú
De meu navegar pelas ruas quase cheias
De amigos a rir, corolário de vir
Sentindo de meu peito pleno de amor
Sorriso feito a me encontrar
Subindo ladeiras de florestas
Pensando em um só nome.

Criando letras, tinturas de partir
Caçando formas de renamorar
Sabendo tudo sem saber nadar
E indo na correnteza certa
Destilando autos, fontes
Onde estás hoje?

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