terça-feira, dezembro 05, 2006

Ao sol

No espanto que nasce do olhar
Entre as folhas arde as coisas
Feitas tão gigantes
E nutrem do olho o que muda a arte
Na tez das retinas
Que são todas intensas, estranhas e tantas
Nas luas que em estrelas afinas
Ao me mostrar como rir.

No íntimo da gente o que mente
É o medo assim feito gente
Pelas intenções que se morrem nas pálidas e nuas fintas
Que a coragem intensa reclama e cansa
Tece na cor nua de cada esquina
E há novo ar
A surgir.


As artes do teu sexo me são sol
E ele escreve a lida nas linhas que a sina do dedo fez sal
E o suor de todo teu sexo é meu sol.

A parte do beijo que entendes
É a força maior de uma simples razão
Que espalha-se nas preces do meu sol.

A falha do sim
É o risco
Que torce o teor de toda ilusão
Teus olhos ainda tecem-me ao sol.

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