terça-feira, dezembro 05, 2006

Sem mão

Haste alta
Luz comprida
Céu que abriga altas sanhas
Mar que hoje arrasa a calma
É vereda de Espanhas.

E eu que longe de todo barco
Feito légua de irrazão
Mastro rindo me torno calmo
Como parte com o cão.

Barco feito mil açores
Meio mundo em contramão
E eu na vela vejo ela
E eu sem eu
Choro sem mão.

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