Resta em mim a lua solta
A vergonha súbita do beijo à boca
O reflexo cego de um bibelô.
E no beiço preto que mora tão longe
Respeito o desejo do Fradinho que tange
Uma música de trazer carnaval.
E me faço olhar
Desejo de nua rima
Criando beber
E sentindo o bar
Tremer pelas luas
Ir lá é nosso dever.
Reste em minha saudade boa
Resmungo de maraca, coisa à toa
Venha pastel de feira e me soletre amor
Troque de si mesma seja nua à solta
Seja Lúcia Negra, Marcela mais loura
Mas não me transforme em velho Pierrô.
Porque eu quero é mar
Regata de dunas
Vidas de suor ferver
Eu sou de Sambar com os olhos e musas
Requebrar com boca de dendê.
Nenhum comentário:
Postar um comentário