segunda-feira, abril 13, 2009

Em papel II

Da espada que fiz vida
Das esferas, das crianças
Fiz nascer uma palavra
Fiz morrer a esperança.

E leio o encanto desesperado
De quem viu nascer nações
E me espanto com a graça
Do morrer nos mil sertões.

Eu calo o canto desarrumado
Dos perversos corações
Pois as janelas destas eras
Sâo papéis, versos e dons.

Nenhum comentário: