Rasgue-me em risos, em riscos e ávidos beijos
Torne-me máquina de desejo
Enquanto eu respondo com a flor
E à luz dos sonhos, a voz do pecado
Sou endereço apaixonado que treme de medo, de força, de amar.
Rindo em delírio misturo a gana com formas de ver esta vida, toda a vida
Qual vida eterna e mais
Respiro o torpor benigno
Sonho com a cruel luta pela vida
Que é sentir-me tão bem cantanto o verbo amar.
E grito um sonho que ergue a dor da lida
E a rima com mulher
Tecendo da dor a demência, que algum romântico dirá que é amar.
E tudo pra poder, talvez mais louco, dormir com esta fé
Olhando e sorrindo pro rosto deste Deus Mulher.
Nenhum comentário:
Postar um comentário