que nunca lhe mandou flores
Ou um Deus sem não vê ais
Ao remendar um passado e um futuro encolhido
Se os cito é por pudores em questões celestiais.
Mas por Deus cito palavras que por vezes já te ardem
Os ouvidos que acostumados a fugirem de pecados
Não percebem no Diabo alguns detalhes bem matreiros
E se perdem em louvores não de todo arrazoados.
E pelo Diabo grito canções que já estão fora de moda
Por perceber em Deus elementos de muita cor
Noto ali um bem macabro iluminante sentido
E uma confusão danada pra um mundo bicolor.
Agora toda canção dá adeus fora de hora
Pois a ocupação açoda necessidades reais
E Deus e o Diabo choram vontades inexprimíveis
Na viola mandam fundo uma moda de amor.
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