Me cale vento na inútil paisage
Nada há aqui de arte
Me faça interno à pensata
E à milhagem
Da nova vagabundagem que lota o Canecão
Enquanto invento um método que faça parte
Do que meu silêncio arde
Em falsa moderação.
Mas use o tempo antes que exista um domingo
Em que as flores de condomínio vêm
Fazer da dor da gente algo novo
Inundado de esperança
Feito um Deus do além.
E me deixe aqui de lado
Faça show em outro bar
Enquanto leio um Príncipe de outra lenda
Enquanto leio um Príncipe de outra lenda
Deixo morrer as fazendas
Vou pro Rio mergulhar.
Deixo-me em tudo
Leio lendas
Fico nú
À solta
Roubo cordas.
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