terça-feira, dezembro 06, 2005

Paz, Amor e Revolução

Em discussões Orkuts afora, muitas vezes cita-se a questão da paz como alternativa a um processo revolucionário, alguns vinculam amor à paz, talvez influenciados pelo Power flower.

Bem, não acredito que a maioria dos que colocam-se como revolucionários ou tenha alguma idéia do que realmente é um processo violento ou que procurem necessariamente este processo revolucionário como um processo violento. Falo isso baseado apenas na experiência que diz que quem tem juízo foge da faca.A violência não é algo que se deseja ou procure na maioria dos casos. busca-s eo sossego, uma tranqüilidad,e por vezes confundida com Paz, ao invés da porradaria geral que hoje estanca por aí.

O que não se discute entre a maioria dos revolucionários é que não há uma escolha por um processo violento, o que há é a visão de que a violência em um proceso revolucionário é quase inevitável, devido ao fato quas einexorável da resistência dos exploradores diante de uma situação de derrota diante das massas populares.

Daí muitos confundem calmaria com Paz e revolução com ódio. um procesos violento é identificado como um processo de ruptura da Paz e com um ódio pervertido contra os dominantes, quando na verdad eo que há é o contrário imediato. A busca pela ruptura de um sistema de opressão baseado na contínua exclusão da maioria é um processo vinculado ao amor pela liberdade e pela escolha da paz como alvo final. Não há paz na escravidão, não há amor na escravidão, o que há muitas vezes é a partilha de dores e medos, de ausências de plenitude. é o medo de enfrentar o difícil fardo de ver-se escravo.

A paz é uma ilusão em um sistema de dominação contínua e o amor é quase uma imagem de fé, ambos existem, porém limitados a momentos, a surtos períodicos em uma vida inteira.

Isso em se falando da vinculação entre amor, revolução e paz.

Outro assunto pertinente ao assunto é a miragem de amor significar paz, sendo este mesmo amor limitado por um sistema de escravidão um sinônimo de revolução interna, de busca constante de alterações no ego para a manutenção do estado de união presente.A paz aqui, no amor, só existe, como meta final, como objetivo. Paz, a meu ver, tem um significado diferente de tranq6uilidade, pois paz não é estagnação. Paz é o ato de ser pleno. Portanto a paz só está presente no amor quando o amor realiza empleba liberdade toda sua capacidade transformadora, assim como a revolução sóé pacífica quando é completa, quando atinge todos os objetivos libertadores.

Revolução por voto ou por músicas bicho-girlas em meio à miltidão é tudo, menos paz. É apena suma paz factóide que imita amor, quando é só festa, e imita revolução, quando é só um espirro de liber4dade em meio a uma gripe de escravidão.

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