sexta-feira, julho 28, 2006

Imperativo

Olhe aquela estrela
Vestindo apenas noite
Criando outros seres entre dunas
Que o olhar
Forma de cada cidade.

Olha os Rios todos
Feitos imensos tanques
Qual um grito extenso
Que da pele tira o mar
Derrubando mediocridades.

Hoje te quero a olhar e rir
Extremos sorrisos de mil noites
Colorindo alvos vis
Tecendo novos horizontes
Feitos de um distante renascer
Sem fim.


Sinta a surpresa que venta
Tome a mim na noite
Crie deste teu jeito intenso de perceber
Qualquer nuvem pra eu viver.

Mostre-me outra manhã
Abra a porta e entre
Tome o teu lugar entre meus dedos
Que hoje versam sem saber
Por onde andam as verdades.

Venha nas naus que são de ti
A invenção da verdade que consome
Atos que ilustram o que escrevi
E ensinam-me um outro nome
Que assino nos momentos que minha alma
Pertencer a ti.

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