sexta-feira, julho 28, 2006

Vítima de nosso próprio movimento

Sob o sol de ultimatos sem palavras
Sem do Céu
A incontinente certeza
De sair de entre as nuvens com a alma
Pronta e festejada de momentos.

Parte Deus
E talvez eu de madrugada
A corrigir medos e essências
Que servis constroem palavras amargas
E versos que danam-se sem inteligência.

Pois ao apocalipse a caminhada
É hoje asfaltos e problemas
É sentir-se em meio à própria enxurrada
Fácil
Vítima de nosso próprio movimento.

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