domingo, agosto 13, 2006

Desejo

Saber teu corpo
Teu espaço, teu gosto
Sabor de vida tecida dos lamentos
E da canção ornada de meu doce
Jardim que entrego no momento
Em que és dos meus braços
A vida eterna, o corte, o lapso do tempo
Que ao nascer
Faz do sol um mundo
Intenso e louco.

E entre os laços do sublime e vão intento
Que acalento em ritmos dissonantes
Trago a dor que faz a arte dos inventos
E do prazer que a rigidez denuncia
Antes que do beijo, nasça o beijo
E meu peito, sem ar, exploda em ser coração
Escrevo um verso e meio
Feito nexo
Diante da pura beleza de teu corpo
São.

Enquanto espero nego o erro de superar a cor
Do teus seios que desenham
O mar diante do odor de rosas
Que faz meu corpo em febre queimar
Como se vento.

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