Arme dos olhos o mundo
Arme de mar os dedos
Arme o olhar de medo
E as pernas de coragem
Arme o segredo de surdos sentidos
De ruas
Arme os ares de nossas artes.
E quando as trevas nos tocarem o dia
Quando a esperança cega
Nos der coragem
Percamos a bondade
Toda a sanidade pode nos parar.
E é tudo eternidade
É tudo uma vontade
A ação que arde
O vento a destoar o som que nos mata a mente
Que nos cala o fruto
Que nos perde o sêmen de toda eternidade
E o alarde de nossos sonhos
É somente o segredo que chama-se novidade.
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