Não digo que sei das coisas os velhos laços
Das ruas os velhos tiques
Dos mundos velhos cansaços
Das luas novos trambiques.
Não digo que sei das moças novos apetites
Dos velhos sorrisos fúteis
Dos cães outras correntezas.
Digo nos meus olhos
Digo em sorrisos
Nasci pra ser e ver o velho som de todos os cisos
E pra perder a razão
Sou meu risco e o impossível
É não me sentir vivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário