domingo, setembro 17, 2006

Corpo de Lua

Seus
Dançares de corpos
São dois mundos que empurram
Pro corpo a voz
A cor
A lua
Deste teu corpo que em flor
Me espanta qual visão
De mundo sem roupa.

E o espantar, cansado apronta
E talvez não cria a luz
Dos mistérios
No toque incerto
Mas há lua
Sonhar-te sempre nua
Vive
Toque quente
Na pele inclemente.

Sim
Das chances de ficar-te em sóis
De manhãs à toa
Há o toque ardor do corpo
À solta
E como te chamuscar
Pra calmo e manso ir a sós
Para a lua tanta
Do esgotar-se em corpos, ondas?

Há um poder em teu azul
Vão mistério
Teu gosto de inverno
Tua nua
Beleza que de lua vive
Inclemente
Deixa-me o corpo quente.

Dá-me o verso
do teu corpo imerso
Na loucura
Da expansão mais nua que vive
Nos extremos
Dos corpos em movimento.

Nenhum comentário: