quarta-feira, setembro 06, 2006

Uma asa que rompe asfaltos

Eu parto de ruas sem dias
E reencontro artes
Talvez seja um pergaminho embutido pelas partes
Das cores dos galhos, dos muros
Onde recrio cidades
E se vago como um louco
Possuo toda insanidade das Terras.

Pelas Terras dos astros
Vago alto
Olhando o fim das celas.

Já amei gnomos brincantes
Minotauros enclausurados
Hoje quero um sol
Um quadrante que me mantenha acordado
Pelos delíiros que artista galante como eu
Cria dos matos
Meu erro é o acerto dos cânticos
Dos Deuses inventados
Pelas eras.

E minha Era
É o farto
Salto alto
Que usa das quimeras
Uma asa que rompe asfaltos.

E é por isso que vejo graça
Neste saber do caminho
Pelo beijo
Que não promete nada.

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