quarta-feira, setembro 27, 2006

Poesias que caem de mil pés

Tudo em sonho venta
Arma a canção tão minha
Notas enormes que fazem heróis
Revelam do poeta o algoz
Que torna-se brilho, assim
A sós.

Tudo em mundo venta
E mesmo o medo brilha
Cria a infância do jeito de ver
Alto luar de azuis
E reflexo novo de saber.

Vagam meus olhos para entender
Este velho viver
Eu que me sonho sem mais mil manhãs
Eternamente sol.

Nasço mais hoje atrás
De meus sonhos fartos
Caminhos sem voz
Banais, em nós
Meus
Feitos das teias do presente
Que me fazem velho
Infante vivo no meu parco ver
Que se permite notar
Poesias que caem de mil pés.

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