Nada mais se recolhe aos ventos
Ou ao mar
Vergastam meus olhos as palavras
Ardem imensos corações
Entre árvores
Siluetas loucas
Dançam vaidades.
E eu aqui
Vendo na palma do véu
A extrema intensidade de um não andar
Como assim
Tudo fosse imenso e vão
E a verdade iluminasse
Nenhuma escuridão.
Não se abale
Não vejo ao norte mais cego
A noite agora perambula
Ao léo.
Artes novas perdem dedos
E calam-se, tolas
Nas estradas as mulheres
Fogem loucas.
E eu aqui
Verdejando a plantação
Me calando vão sobre um teu olhar
Feito assim
Um chicote sem paixão
Uma árvores que evoca
O não frutificar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário