Samba que dói no ouvido
É tiro de sangue quente
Malaco ganhando no rateoi da miséria do dia
É truque de cobra na hora do bote
É destino inseguro fazendo som de bronze.
Sambatuque de corda
Nas veia do desenvolvo
É trança de almanaque em pedaço de rua
É viela, é pau de pedra torta
É praia maneira sugada de lama e óleo
Nas beiradas dos Rios
Dos recifes que me pernambucam.
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