quarta-feira, setembro 27, 2006

Insano

Ardem espamos
Entre a graça do ser
Bate o passo do espanto
No coração remando
Sobre um mar
Que anuncia das manhãs
Um instante onde a fé faz calmos
Todos os dias de café
E a pausa para um cigarro.

Arde a tarde
Em meu próprio saber
Arde o fácil
E o estranho.

Existem semanas
E existe o ver
Paro nos telhados
Sobrevoando você.

Há verdade ?
Mesmo há o sofrer?
Há saudade ou prantos?

Tardes cantam almas que voam no sal
De um corpo livre
Que se faz imortal
Nas mil vozes
De um meu não dizer
Que se arde
Insano.

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