segunda-feira, setembro 25, 2006

Dias máquina

Se o dia cansado se faz
Ao longo da máquina que transforma ombros
Em extremos de peso
Permita-me em verso dar-te um sonho
Aquilo que resvala no fazer um riso.

Se o mundo faz-se intenso
No correr do dia inteiro
E maquinar-se de ausências
E o inverno tomar do sol
A diária luminosidade
Permita-me apenas
Do meu jeito
Dar-te o melhor
Que os dedos faço em vão
Para que talvez uma esguelha de leveza
Deixe em teus passos.

Se os dias não solarizam
Olhe os extremos que correm na chuva
E perceba ninfas que
Como a ti mesma
Bailam nas belezas de olhos poetas
E deixe-me apenas
Desejar-te a Deus
Como se seus passos fossem o brilho de um ano inteiro
Em planetas tornados fogo.

Que os dados de teus olhos
Este brilho encantado
Que assume-se guerreira
Sejam a forma do intenso
E tua alegria torne o sol
Teu sorriso.

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