sexta-feira, julho 10, 2009

Autoretrato para o amor


Eu sei a senha do amor de cervantes
Eu sei a sina do amor banal
Quero estradas de flores, quero ver voarem sem aparelhos
Pelos jardins do meu velho olhar
Que repete filmes velhos que vêm
Construindo ruas
Enquanto eu queria dormir
Tecendo-te em sonho
Contando hidrantes.

Criei um espelho e vi-te ali sorrindo
Não sou decente ou sonho colorido
Crio malasartes
Respiro sem querer
Gosto mesmo é de ver mundos quase demodês.

Não tenho piscina, nem amestradas visões humanas bem alinhadas
Quero o artíficie desta prisão também pagando suas sentenças
Meu riso é firme
Meu amor intenso
Eu desgoverno é meu estado inconsequente
De ser bombeiro de sonhos esquisitos
De ser presente no amor entre lírios
Quando acordo tarde eu gosto de nascer
Entre palhas e pedaços inteiros do teu ser.

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