Sou barco
Porto é mão que atormenta
Porto é não
Me acorrenta
O canto, o espasmo,o som
O mar, meu não.
Será sol redivivo o Deus dos meus instintos?
Sou Marco
Prego o chão de presenças
Rego invenção de sentidos
Sou o ontem, a espada
O dorso da mão
O som
A chaga.
Será medo o riso, calado e expressivo?
Sou astro
Morro em dia de sentenças
Calo-me invenção depalavras
Calo-me em vã impaciência
E vago, astro em sol morrendo
O som, o tempo.
Serás tudo em meu lírico querer,em meu sentido?
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