É o vulgo, o suor melado
É a extrema semana, é o sonho abortado
É a lama, é a lama
Música d'água
Extremos de sóis.
E nós que seremos aqui?
Uma estranha canção, um sorriso, um saber?
Seremos mais de dois na vontade do mar
Em tecer o nascer da vida?
É rua, é cimento, é pedágio
É a lua que emana, um jogo jogado
Uma nova Ana.
Seremos batalhas? Seremos a sós?
É fome de ver e de ser
Esperando o sabor do que não vou saber
Calejado de amor eu respiro invenção pra poder dizer:
Vida!Vida!
É mundo, é vivência, é enfado
É um sol que me arranha!
É teu corpo, é o tato de sermos semana!
Seremos areias deitadas ao sol?
Perguntas e nomes e reis
Esperantos de mãos que nos fazem nascer
Nós que somos amor adoidados na ânsia de beber o sol
Nós, vida
Nós!
Vida!
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