Menina de espaços
Espelhe o retalho de teu céu corrente
Nos olhos da gente
Redija a arte
E note o sol que vai
Pôr-se em ti, atrás das luas que espalham
Vozes e repiques
Menina, acorde deus com teu riso esfinge
Enquanto os espaços constroem-se em barro
Olhando a lua que sai a nos fazer mais que homens descrentes
Em sóis e viagens
Sonhos de nunca mais.
Grito e resmungo um passo, um dado, uma invenção
Entre os anzóis que me prendem indecente na tua boca e sol
E em luas de corpos, em ti
Esperei explosão de tudo solar
Gritei espasmos, senti teus retalhos de sol
Gosto de riso, sentido dormente de ser mais que rei
E enquanto os dons de vestir
Aprendem estrelas por serem manhã
Guardo o espasmo, me entrego retalho de sol.
Menina vá vento
Vá sim ser viagem
Adorne a lua atrás do teu sol de paz
E regue meu grito de amor e arte
Cantando coisas que jazem já longe demais
Espelhe o espasmo,o espaço e me grite
No chão de nos renascer.
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