Consuma o senso da dor
Respeite o grau inebriante
A fragilidade do ato desesperado
De cura enquanto instante.
Areje o centro da flor
Deste ato de represália
Contra a lua, os assassinos pobres
E a nudez sem mortalha.
Dê-se ao respeito estético
De saber que houve dor
Dê-se ao menos a resposta
De renascer enquanto filha da aurora.
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