sexta-feira, julho 24, 2009

Rir de preces mortas


Trezentas preces são jardins , são sins
Cores inauguram luzes de almas
Pessoas morrem, rezam uma voz
Crescem entre espasmos
Crescem espaços.

Segundos além do salto olho pra Deus
E morro um sim
Noto-me fim.

Elefantes costuram cruzes, dons
Budas descalços, ferem asfaltos
Há tanto Deus de cores novas, sons
Pétalas mágicas
Batuques, praças.

Pétalas de fé conduzem deus em mim
Estrelas rouges, freiras de desenho
E sou extremo em mim
Sorrio o alheio em mim
Aprendo a rua que não fui
Aprendo a rir de preces mortas.

Tudo começa.

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