Dormi José e fiz-me pasto
Cortei-me em olhos vermelhos
Sujei o pé em meio a parvos
Tornei-me ovelha sem freio
E em surdos segundos esparsos, um folião, um vespeiro
Um cidadão, um vil passado, um puto, um corno, um preto
Um sujo, um bloco espaçado com cores,odores
E em cheio
A cor fez-me baile de máscaras nas ruas, docas, candelárias
A cor é meu dado de morte
A cor é meu céu, minha sorte
As cores são margens mágicas de corte.
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