O meu olhar tem um sol que dorme de manhã
Um sentido de rir das maçãs que serpentes me cismam de dar
Um deslizar pelas pedras e ruas, anzóis
Pelos muros que erguem em nós
Evitando nosso deslindar.
O meu olhar pinta mundos e rumos em nós
Papo reto pra deitar lençóis, beijar mundos ou mesmo brigar
O meu olhar aprendeu a ser maracatu
A ser corpo de mola, angu
Pegar trem pra virar até mar.
É qual voar
É apenas saber que se é
É querer amar aquela mulher
É ser doce, ser vivo, ter fé
E saber ser Portela.
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