É Sangue fresco, o mundo nas mãos
Há a dor da certeza, há fogueiras, medos, sambas-canção
Ver Murnau não é Lua Nova
Vacas brabas não ornam óperas.
Há Violas e Sivucas
Há Moreiras, funks, rumbas
E se tem ruas, manicures fortuitas
Tem noivas, Madureiras, bagunças
Eu sou um Sambarock redundante
Um Bloco Sujo delirante.
Quedas, ninjas, pedras, tanques
Corpo nú vestindo o sol
O sol nos tange!
Pular "Levada Louca" é o que tem
Tudo vira um pouco Jorge Ben.
Não é Paris nem Roma
É Cabralina
Ocus Pocus, rastros sem pinta
E o que vem é a resistência fortuita
O que tem é o que se faz com as ruas
Meu desejo é fazer-me sangue,
Tens meu corpo ó santo homem!
Um Vinho já!
Sagrem Pagu!
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