quinta-feira, outubro 05, 2006

Em caldas

Vem dizer qualquer palavra
Não vá parar ali ao meio
Da trilha que dei
Para tornar-te de mim estrada
Fazer-me riso.

Venha no encalço do meu delírio
Ria bem alto
Torne-me fato
Lance-me ao mundo
Como quem dorme com soís difusos.

Espalhe n'alma teu som, tua pele
Em qualquer dúvida, me apanhe, pegue
Não deixe a multidão calada
Torn-te o ser que me é palavra.

Na calma da luz que amplifica
O quesito louco de ver a mágica
Perfeito verso é este riso
Que faz calor me servir em caldas.

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