Noites claras sobram entre o jasmin
E a praia.
Jasmins tocam o infinito
Em doses de som exato
Enquanto o absurdo e lírico
Amor
Desbunda-se calmo.
Enfim a turba repara
Nas nuvens que em riso se mudam
Quando uma jóia rara
Rompe a mesmice e é lua.
Astronautas de meus mundos
São sins
Nesta hora.
Assim que rompe-se a velha alma
No caminho da água mais pura
O peso, que é só, dispara
E a leveza se apruma.
Ali no extremo e raro
Destino de ver outro riso
Sozinho apenas reparo
Como é doce o sentido.
Nas vanguardas de outro mundo
Há um fim
Quase aurora.
Por fim
Algo me faz menino
Eu rindo na beira do riacho
Sem ver ausência de riscos
Mas vendo o novo encantado.
Sem mim
Doura alguma pele
Salta longe um peixe lindo
Saber é talvez ser espécie
De chuva que faz destinos.
No olhar que hoje aprumo
Há de mim
Uma aurora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário