Sou
Apenas um rasgo de amor e interpérie
Mais um que o dom de nascer já impele
A parir versos e canções
Em vão
Mas pela dita explosão incontida
Esta mesma razão de ser vida
Que dá aos passos direção.
E assim
Beijo a luz do meu jeito inconseqüente
Faço dos versos meu pilar contente
Escrevo não por compaixão
Mas por som
E por desejar que versos sejam dia
Que rompam cercas, metros de vilania
A nos oprimir, torturar.
E sim
Se nasci poeta não calo meu grito
Chego por poder beijar do infinito
A liberdade
A irrazão
Pra ser
Talvez um ecoar de um grito
Um gozo
De voar pelo ar
De ser a si mesmo povo
Pra finalmente Cantar.
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