quarta-feira, outubro 25, 2006

Guerreiro de sons

Há um rio em cada meu sorrir
Lágrimas param diante do som
Tua voz em tom feito pra mim
Eu que assim calo-me
Vão.

Mundo inteiro me testa a sorrir
A burlar esta minha vã visão
Que te cria no mar ante o sol
Que já inicia são
Um novo ir.

Outros cercam-te prontos
E eu a arremeter
Contra a sanha dos sonhos de outro mar
Vago alto no medo de ver-te sublime
A fogo voar pelas campinas
Eu tolo e são
Poeta acima das mil luas frias
Guerreiro de sons
Abordo novo galeão
Derroto o inferno da lida
Que me afasta da sina
De beijar-te a mão.

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