segunda-feira, outubro 09, 2006

Nossos planos

Se há um mar
Note o que vem
Qual nuvem nua de sentidos
Pois parte da arte de mim
É o calor que tece a pele
Em uma fusão original
De palavras vãs e velhas
Com a inteireza séria
De todos nós, todos que vêm
Fazer calor no movimento
Das bandeiras, sonhos, sais.

Nós que navegamos já sem cela
Nem de animais, nem de mazelas
Calemos o sorriso só
E gargalhemos o que corrói
Pela alegria dos mil ais.

Fale mal
Dos tigres nítidos sem mão
Olha mal
Mas veja-te na irrazão
Rasgue o mal
Pois nota-te mais e mais paixão.

Razões ventos podem mar
Ventos nutrem-se do são
E todo o mundo é você
Se arde em ti a explosão.

Cai na terra
Pega a chama que anima
Planta-te lá.

Sê a terra
Vê na cor desta certeza
Teu sangue lá.

Acaba-se em Deus a paz de promessa
Deuses novos dançam já tendo canhões
A seta que atiras
Dança desvairada
É a semente ingênua
Que destrói represas.

Arde nos sóis já Deus
Arde os sóis
Há Deus
Mas sua honra é de liberdade
Causa o medo louco
Dos que olham no faisão
A parte do alimento mais que novo
Guardem a vós, não vossos tesouros
O Deus que anima o sol
É lindo.

Nas casas mater sem vergonha
Há o acaso da cerveja
E na beleza de uma voz
Rasga o sol a intensa cor
Do mundo inteiro a ser
Em paz.

Porém a paz derrete dentes
Trilhos, anzóis, portas, dormentes
A paz do sonho é ,em si, além
Ela é o que vai destruir
Pois paz é em si revolução.


Natal!!
Há extremos nortes na canção
Vê o sal!!
Teu corpo produz imensidão

Sê sal
A terra é em ti toda canção.

Arde nos olhos de além mar
Rua sinteiras de ação
Há nas esquinas de você
Cidade inteira de invneção.

Veja a hora
Não durma sem par
Veja o sol surgir
Há tantas razões perdidas por lutar
E lutar
É mais que ser
É notar a lida, o fazer
Perceber bem mais
Saber que somos tantos
A construir novas auroras
Como um luar
Que note nossos planos.

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