Saber rever a ilumineza das janela
Brincar de coxo antes de banho tomar
Saber do vento o véio, o veio, o tento
O longo intento de vento todo beijar.
Porque brincar sob este sol é ser estrela
E tudo isso é também pular mourão
É o refastelo da sorte
É dar-se em norte
É ter o norte do redemunho insão.
Pode notar
Não há estrada
Só a hora, louca hora
Este espaço de contar.
Bagunça leis o estilingue, o definir do sonho
Andar nas velas dos barcos da imensidão
Na maré da vida toda inteira
Ronda de certa maneira o limiar da razão
Em desafio, em desafino, em pirilampo
Como se ócio rompesse perigos
E construísse furtivas bombas de ação
A explodir cercas, bobices, celas.
Se há amor
É tudo mar
E mesmo o mar é luz solta que atrela
Poesia à visão
Pois todo o amor
É campear pelo suor que nos revela
Liberdade e sonho bão.
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