segunda-feira, outubro 02, 2006

Santa Tereza

Olha n'água
Choro ao fundo
No país da memória
Estrelas calmas tocam bumbos
Jardins
Tudo é História.

Assim passa o bonde infindo
Namora o casal
O anjo passeia entre os espaços
Trilhos vertem canções
Artes.

Na liz do vestido florido
No indiano aparato
Na boina do negro lindo
No Beijo em sóis costurado
Abre a nesga de outro mundo
A surgir
Entre floras
E montanhas que resmundam a si
Entre as horas.

Faz rir o menino a
Rindo
Dançar como se palhaço
Nos brilhos dos céus
Que reparo
Neste teu corpo que é sorte.

Faz frio
Mas a lua acalma
A costura do tempo transforma
Nas ruas o calor que espalha
Choros em claros e escuros.

A andar o meio mundo
Faz vir
Outra hora
Perambular de mundos assim
São memória.

É sim hoje o teu sorriso
É montanha de alvos móveis
Das flechas de alguns cupidos
Esta lugar que comove.

É sim teus lábios de fada
É ouro o brilho sem asfalto
Das ruas que minha alma repara
Parecerem com o alto.

Santas fluem entre o mundos que ri
E o que chora.

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