Se meu canto te é lúgubre ou tangencia a razão
Como um ódio com espadas
Como animais em explosão
E meu riso, meu jeito te desorienta a canção
Se meu grito não te alenta
Te apavora
E se o pão que invento e devoro não te alimenta a paixão
Da-se um jeito,
Dê o fora!
Me deixem na irrazão do meu riso.
Não canto porque quero ir pelo mundo sob um sol que me derrete o ir
Me transforma em um agridoce feitor da raiva que vem
Como quem enfrenta um vulcão
Me largue a vagar, me largue a voar
Meu mundo aguenta, garanto,
Até a própria implosão.
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