Liberdade é no lombo
Força forjada na lapela
Um passo pra trás, um grito de guerra
Um quê de perigosa loucura
Ser meio quilombo, meio transa, cultura de ser
Rosnar pro sol nascer em plena tarde.
Liberdade é humano
Fogo lançado sob a lona
Raça ruim de rir, rindo de lua tonta
E Blues na vitrola da vida
E homem é rei da sua própria poesia
E ser é talvez ser macumba high society.
Liberdade é mulambo, vodu no quengo da muvuca
Rádio Patrulha queimada
E bundas feitas todas de balançar
Sambando nuas numa rádio gagá
Vá lá que todo dia é dia de astronave.
Liberdade é humano
Humanamente a cada guerra
Sendo um luar, um sono, uma festa
Um jeito de parecer loucura
Livre o humano é quase que uma surra de ser
Racionalmente nada mais nos cabe.
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