Como o sal floreia o dom da pele
Sabe-se o mar
E a tez do amor é a tez, é a vez do amor
A cor do amor é o sussurro ao pé da pele
O fio do passo é espaço
É o siso do passo
É a fome de ser como a luz que nos precede.
Como o mar floreia o olho aberto
Sabe-se o voar
E o mar, o voar é o riso vivo, livre, redivivo
Entre pernas, peles, corpos que se entendem e se querem
Muito se vive e se crê e se dá
E se vai
Muito se é livre e se tem e se dá
E se vai.
Entre o mar, o riso, o que se desenha mais vivo é livre o sorriso
Entre as palmas que desenham o som da pele
O amor da pele
E as vozes que nos têm como paz vêem-se mar
Somos mar.
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